Por que precisamos nos reconectar com Deus?

      No âmago da eternidade, a existência humana teve um momento de rebeldia em relação ao bondoso Deus que nos criou. Embora não se possa precisar o momento exato em que isso ocorreu, certamente não foi no Jardim do Éden. Em algum ponto distante da linha temporal, escolhemos virar as costas para Ele e nos afastar. Podem ter se passado milhões de anos, mas na eternidade, onde o tempo não tem significado, essa distância é irrelevante.

      No entanto, mesmo diante de nossa atitude rebelde, Deus nunca desistiu de nós. Ele manteve uma chama ardente de Sua presença no âmago de nosso ser, sabendo que, em algum momento, nos sentiríamos atraídos de volta para casa. Essa chama sagrada sempre nos acompanhou, mesmo durante nosso afastamento.

    Essa desconexão de Deus ocorreu não por causa do que as religiões tradicionalmente descrevem como o pecado de Adão e Eva, mas sim durante a queda dos anjos, muito antes da criação do planeta Terra. O homem, ao ignorar a maior lei universal, a lei do amor, foi privado de sua conexão com o Divino. Foi o desamor, a falta de amor em seus corações, que se tornou a causa primária da separação entre o homem e Deus, assim como entre a humanidade em si.

    Entretanto, a chave para restaurar essa conexão está no amor. O amor é o caminho para reconquistar o relacionamento perdido com Deus e entre os seres humanos. Quando amamos a viver em amor, quando buscamos a compaixão, a generosidade e a empatia em nossos corações, podemos trazer de volta a harmonia que foi rompida.

    O retorno à conexão com Deus não é apenas uma questão de submissão religiosa ou de seguir dogmas, mas sim de cultivar um amor profundo e genuíno em nossas vidas. Ao reacender a chama do amor em nossos corações, somos capazes de superar a desconexão e nos reconectar ao Divino.

      Portanto, a jornada de reconexão com Deus e com nossa própria humanidade começa com o despertar para o poder do amor. Ao abraçarmos essa lei universal do amor, somos capazes de curar as feridas causadas pela separação e encontrar a plenitude e a harmonia que buscamos. É através do amor que tudo é restaurado novamente e encontramos o nosso verdadeiro lar na presença de Deus.

Há várias nomenclaturas para essa experiência

    A jornada de reconexão com Deus e com a própria humanidade pode levar-nos a experimentar manifestações e nomenclaturas diversas. Uma dessas expressões é conhecida como "a iluminação espiritual". Esse estado de consciência elevada nos capacita a discernir a verdade espiritual mesmo diante de conceitos puramente humanos.

     A iluminação espiritual é um despertar profundo que transcende os limites da mente e dos conceitos convencionais. Nesse estado, a consciência se expande para além das fronteiras da realidade cotidiana, permitindo-nos vislumbrar a verdade essencial que subjaz a todas as coisas. É uma experiência que vai além da compreensão intelectual, pois envolve uma percepção direta e íntima da realidade espiritual.

     Quando estamos iluminados espiritualmente, somos capazes de reconhecer a verdade em meio a conceitos meramente humanos. A mente, muitas vezes limitada e condicionada por crenças e sistemas de pensamento, pode obscurecer a verdade essencial. No entanto, a consciência espiritual transcendente nos permite enxergar além dessas limitações e discernir a verdadeira natureza das coisas.

   Ao vivenciar a iluminação espiritual, nossa consciência se expande para abraçar uma visão mais ampla e profunda da existência. Percebemos que há uma realidade mais sutil e transcendente que permeia todas as formas de vida. Essa compreensão não é baseada apenas em palavras ou conceitos intelectuais, mas em uma experiência direta e interior de conexão com o Divino.

     Essa iluminação espiritual nos liberta das amarras do ego e nos conecta com nossa verdadeira essência. Ela nos permite transcender as limitações do pensamento dualista e nos fundir com a unidade divina. Nesse estado de consciência expandida, somos capazes de compreender a interconexão de todas as coisas e reconhecer a presença divina em tudo o que existe.

     A iluminação espiritual é um vislumbre da verdade eterna que nos impulsiona a alcançar uma maior compreensão espiritual em nossa jornada. Essa experiência pode nos transformar profundamente, despertando em nós uma sede insaciável pela verdade absoluta e pelo propósito mais elevado da vida.

Ao abraçar a iluminação espiritual, encontramos um novo caminho de percepção e compreensão. Não estamos mais limitados pelas restrições da mente humana, mas somos guiados pela sabedoria espiritual que transcende todas as fronteiras. Nesse estado de consciência expandida, somos chamados a viver de acordo com a verdade que reconhecemos, irradiando amor, compaixão e sabedoria em nosso caminho.

    A iluminação espiritual, portanto, é uma dádiva preciosa que nos capacita a discernir a verdade espiritual em meio à miríade de conceitos e preconceitos humanos. É uma experiência transformadora que nos leva a abraçar uma consciência expandida, conectando-nos com a essência divina que habita em nós e em tudo o que nos cerca. Ao integrar essa experiência em nossa jornada espiritual, encontramos um propósito mais profundo e uma conexão mais significativa com o Divino.

     Cada vez que expandimos nossa compreensão espiritual, a luz divina brilha em nosso interior, dissipando as trevas dos sentidos. Esse fluxo contínuo de iluminação nos guia até o ponto em que entendemos plenamente que nossa verdadeira identidade é a "luz do mundo". Sem a iluminação espiritual, nos encontramos em uma luta constante contra as forças do mundo, trabalhando arduamente para sobreviver, nos esforçando para manter nossa posição e competindo por riquezas e honras. Muitas vezes, acabamos lutando contra nossos amigos, apenas para percebermos que, na verdade, estamos lutando contra nós mesmos. Não há segurança nas posses materiais, mesmo que tenhamos vencido a batalha para consegui-las.

     A iluminação nos traz primeiro a paz, seguida da confiança e da segurança. Ela nos permite descansar das contendas do mundo, e é por meio da Graça que todo o bem flui para nós. Agora podemos compreender que não vivemos pelo que ganhamos ou conquistamos; vivemos, sim, pela Graça. Tudo o que possuímos é um presente de nossa Fonte Divina; não ganhamos, no meio do caminho, o nosso bem, pois já o possuímos. "Filho, tu estás sempre comigo, e tudo que tenho é teu."

     Os prazeres e os sucessos do mundo são insignificantes quando comparados às alegrias e aos tesouros que fluem diante de nós por meio da consciência espiritual. À luz da Verdade, os maiores triunfos e felicidades mundanas são como nada, diante dos tesouros da Alma e de sua glória, insondável e desconhecida pelos sentidos.

     Ao possuir a Luz divina em nosso interior, conquistamos a liberdade do mundo e a segurança diante de todos os perigos terrenos e humanos. O momento histórico em que vivemos tem amedrontado e assustado muitos. Aqueles que são espiritualmente iluminados reconhecem que nenhum bem aparece ou desaparece, que a atividade espiritual é, por natureza, realizada, e que, por meio de sua iluminação, eles estão ancorados na Alma, na consciência divina, na paz espiritual, na segurança e na serenidade.

      Não precisaremos mais temer as mudanças nas condições externas, pois elas são apenas reflexos da totalidade interior. Com a certeza de que somos consciência espiritual individual, e que incorporamos todo o bem, não precisamos mais levar em consideração aquilo que os sentidos nos mostram.

    A iluminação espiritual revela a harmonia do Ser e dissolve as aparências captadas pelos sentidos materiais. Ela não altera nada no universo, pois o universo é espiritual, habitado pelos filhos de Deus, mas muda a nossa visão do universo.

     Isso é apenas o começo desse vasto tema, e, enquanto discutimos sobre ele, devemos manter nossos pensamentos, o mais distante possível, do mundo dos sentidos e ancorados na conscientização da realidade espiritual.

    Ao longo da história, sempre houve indivíduos que trouxeram a mensagem divina da presença de Deus e da irrealidade do mal, como Buda na Índia, Lao-Tsé na China e Jesus de Nazaré, e muitos outros. Esses transportadores da luz trouxeram a Luz da Verdade para a humanidade, mas as pessoas frequentemente confundiram os transportadores com a própria Luz, sem perceber que aqueles que pensavam como "alguém externo" eram, na verdade, a Luz da Verdade dentro de sua própria consciência.

     Ao adorar Jesus, as pessoas perderam de vista o Cristo. Em sua devoção a Jesus, não perceberam o Cristo; buscando o bem por meio de Jesus, não encontraram o Cristo onipresente em sua própria consciência.

   Em todos os casos, o enviado que apareceu para a humanidade foi a manifestação do Cristo na consciência individual. Quando isso for compreendido, o ser humano alcançará a libertação do conceito de "pessoa" e das limitações pessoais.

O significado da palavra Cristo no contexto da iluminação                                                                                                                                                                                  A palavra "Cristo" possui uma rica história etimológica que reflete sua profunda significação religiosa e espiritual. Originada do latim "Christu", derivada do grego "Khristós", o termo significa "ungido" e remete ao que foi consagrado ou designado para uma missão divina. A raiz hebraica "Mashiach", por sua vez, também foi traduzida como "Messias", tem um significado semelhante.

    Ao explorarmos o significado de "Cristo", mergulhamos em uma concepção essencialmente religiosa e espiritual. Historicamente, Cristo é frequentemente associado a Jesus de Nazaré, considerado o Cristo pelos seguidores do cristianismo. No entanto, a ideia de um "Cristo" como redentor e messias pode ser encontrada em outras tradições religiosas e culturais.

    A figura do Cristo transcende o conceito de uma pessoa específica e abrange um aspecto universal e divino presente na consciência humana. O Cristo é visto como um símbolo da iluminação e do despertar espiritual, representando a conexão do ser humano com o divino e a capacidade de transcender a ilusão da separação, independentemente de quais quer religiões, crenças e dogmas. 

    O título de "ungido" carrega um profundo simbolismo, pois a unção era um ritual sagrado usado para consagrar líderes e figuras de destaque nas tradições antigas. A unção representava uma bênção divina e a concessão de poder e autoridade espiritual. Nesse sentido, o Cristo é aquele que foi ungido pela graça divina para cumprir uma missão de redenção, amor e transformação.

    Além do contexto cristão, encontramos ideias semelhantes em outras tradições espirituais. Em várias culturas ao redor do mundo, existem figuras consideradas messias ou iluminadas, que são reconhecidas como portadoras de sabedoria divina e responsáveis ​​por guiar a humanidade em direção à verdade espiritual.

   A compreensão do Cristo como um redentor e messias vai além da mera interpretação literal. Envolve uma percepção profunda da nossa natureza espiritual e uma busca por significado e propósito mais elevado. O Cristo é aquele que nos chama a despertar para nossa verdadeira identidade espiritual, a reconhecer o planejado dentro de nós mesmos e viver em tutelado com os princípios do amor, compaixão e verdade.

    Ao explorar o significado de "Cristo", convidamos a refletir sobre nossa própria jornada espiritual e despertar para a presença divina em nossa vida. O Cristo representa a esperança de redenção, a promessa de um caminho para a verdade e a iluminação. É uma expressão do amor incondicional e da conexão profunda entre a humanidade e o divino.

     Independentemente das crenças individuais, o conceito de Cristo nos desafia a explorar e abraçar nossa própria espiritualidade, a buscar uma conexão mais profunda com o divino e a manifestação dos atributos divinos em nossas vidas. É uma chamada à transformação interior, ao despertar espiritual e à vivência do amor, da compaixão e da sabedoria em todas as nossas ações.

     Em última análise, o significado de "Cristo" transcende palavras e definições precisas. É uma jornada pessoal e espiritual em direção à luz, à verdade e ao amor. É uma busca pela nossa verdadeira identidade espiritual e pela conexão com a estrutura presente dentro e ao redor de nós. O Cristo é um símbolo poderoso que nos lembra da nossa capacidade de transcender a limitação e encontrar a plenitude espiritual.

   A iluminação espiritual dispersa a visão do "eu pessoal" com seus problemas, doenças, idades e erros. Revela a nossa identidade verdadeira, ilimitado, irrestrito, sem problemas, harmonioso e livre. Esta identidade em nós nos será revelado quando nos recolhermos dentro de nós mesmos diariamente e aprendermos a "ouvir" e a observar. Assim, em vez de ficarmos ansiosos sobre o trabalho do dia, ou sobre os eventos futuros, deixemos que a Alma, ou Espírito divino, vá à nossa frente aplanando e preparando o caminho, e deixemos que esta influência divina permaneça à nossa retaguarda, salvaguardando cada passo das ilusões dos sentidos.

    A consciência iluminada sempre sabe que existe uma Presença infinita, todo-poderosa, que faz prosperar todos os atos e que abençoa todos os pensamentos. Sabe que todos aqueles que cruzam o nosso caminho sentem a bênção do nosso pensamento e procedimento.

    Quando a consciência está inflamada com a Verdade e o Amor, destrói todo sentido de medo, toda dúvida, todo ódio, inveja, doença e discórdia — e esta pura consciência é percebida por todos a quem encontramos, e lhes alivia os fardos. É impossível ser a "luz do mundo" e não desfazer as trevas dos que nos rodeiam.

    Reconheçamos que todo o bem que vivenciamos emana de nossa própria consciência, mesmo que nos pareça vir de ou através de outro indivíduo. Reconheçamos que toda aparência de mal é uma percepção falseada da harmonia, e por isso não é para ser temida ou odiada; e, como resultado, a ilusão desaparecerá e a realidade se tornará clara. Apenas a consciência iluminada pode olhar para as aparências de mal e perceber a realidade divina. Somente o Cristo em nossa consciência pode separar o erro da sua aparente realidade e retirar-lhe os espinhos.

     A iluminação espiritual nos revela que não somos mortais — nem mesmo seres humanos —, mas que somos puro ser espiritual, consciência divina, vida que se auto sustenta, mente oni-abrangente. E esta luz desfaz as ilusões do sentido pessoal.

     A iluminação desfaz todas as amarras materiais e une os homens uns aos outros com as douradas correntes da compreensão; ela só reconhece a liderança do Cristo.

     Não há rituais ou regras: somente o divino e impessoal Amor universal; não tem outro culto que não a chama interior que fulgura eternamente no santuário do Espírito.

   Esta união é um estado de livre fraternidade. A única limitação é a disciplina da Alma, e assim conhecemos a liberdade sem licenciosidade; somos um universo coeso sem limites físicos, um serviço divino a Deus sem cerimonial ou credo.

O iluminado caminha sem medo — pela Graça.

   Sabemos que somos a realização de Deus, somos a condição de consciência onde emana a Luz de Deus, e isto é ter a mente espiritual. A percepção que em cada indivíduo há a presença de Deus, e que tudo o que ele é, é uma aparência de Deus, é a consciência espiritual. A compreensão que tudo o que vemos, ouvimos, tocamos, cheiramos ou saboreamos com nossos sentidos não passa de um conceito finito de realidade e que não tem relação com a realidade espiritual.

    O Cristo-consciência reconhece Deus onde quer que brilhe, através da bruma do sentido pessoal. Para ela não há pecador a se redimir, doença a se curar ou pobre para se enriquecer. A iluminação espiritual desfaz os falsos conceitos ou imagens da limitada percepção, e revela que tudo que existe é manifestação de Deus.

    A Luz da consciência individual revela o mundo da criação de Deus, o universo da realidade, os filhos de Deus. Sob esta Luz, desaparece o cenário da mortalidade e o mundo de conceitos; "este mundo", cede lugar ao “Meu Reino”, à realidade das coisas como elas são.

  Temos também com frequência a sensação de, no nosso íntimo, temos companhia. Sentimos um calor interior, uma presença viva, uma segurança divina. Sentimos, por vezes, uma mão forte sobre as nossas, ou uma face sorridente por sobre nossos ombros. Nunca estamos sós, e sabemos disso. Esta Presença suave nos dá tranquilidade interior; permite-nos relaxar das labutas do mundo e nos brinda com a alegria da paz. Na verdade, trata-se de: "paz, sê quieto" frente aos problemas e tensões do humano existir. É uma influência reparadora dentro de nós, e todavia, pode ser percebida por todos que estão à nossa volta.

     Esta Presença interior da qual tomamos consciência é a Verdade em si mesma, que se nos revela como presença, poder, companhia, luz, paz e poder curador — como o Cristo. A consciência deste Ser interior é o resultado de nossa maior iluminação espiritual, de nossa consciência espiritual cultivada. Esta Verdade é o Deus que cura nossos males e que caminha à nossa frente tornando suaves nossos caminhos. Esta Verdade é a riqueza que se mostra sob a forma de suprimento farto. Nenhuma circunstância ou humana condição pode reduzir a nossa riqueza, enquanto habitarmos nesta consciência da presença do Amor.

    Estabeleça esta verdade dentro de você, e ela se tornará o seu verdadeiro ser, sem conhecimento de nascimento ou de morte, juventude ou velhice, saúde ou doença — apenas a eternidade do ser harmônico. Esta verdade desfaz todas as ilusões dos sentidos, e revela a infinita harmonia do seu ser; desfaz a mortalidade e revela sua imortalidade. Devemos nos livrar de qualquer coisa, em nossos pensamentos, que não seja a divina Presença, o Eu Real, para podermos beber a pura água da Vida e comermos o pão espiritual da Verdade.

     Temos de livrar o coração dos erros do nosso ego, da obstinação, dos falsos desejos, da ambição e da ganância para refletir a luz da Verdade, como um diamante perfeito reflete sua própria luz interior.

    Cerca de quinhentos anos antes de Cristo, alguém escreveu: "Pode facilmente acontecer que alguém, tomando banho, pise em uma corda molhada e imagine tratar-se de uma serpente. Ficará horrorizado, tremerá de medo ao antecipar, em pensamento, as agonias causadas pela mordida venenosa da cobra. Que grande alívio sentirá ao constatar que a corda não é uma serpente! A causa do seu pavor estava em seu erro, em sua ignorância, sua ilusão. Reconhecendo a verdadeira natureza da corda, voltará sua serenidade; ficará aliviado, contente e feliz. Este é o estado de espírito de quem descobre que não há um eu isolado, e que a causa de todos os seus problemas, cuidados e vaidades, não é senão uma miragem, uma sombra, um sonho, um pesadelo".

    Reafirmamos, a iluminação revela que não existe o erro, que aquilo que nos pareceu ser a serpente — pecado, discórdia, doença e morte — é a Verdade mal interpretada pelos nossos sentidos limitados. Assim, a discórdia não é para ser odiada, temida ou lamentada, e sim reinterpretada, até que a natureza verdadeira da corda — a realidade — possa ser discernida pelos sentidos espirituais. A cobra — doença ou discórdia — é apenas um estado mental, que não corresponde à realidade exterior. Devemos compreender que nenhuma ilusão pode assumir forma exterior.

     O que se chama “pecado” não é nada menos ou nada mais que a quebra das leis da existência universais, estabelecidas pelo Criador. O nosso envolvimento, desde criança, em condicionamento mental de crenças e dogmas religiosos. Esse condicionamento nos distancia do nosso Criador e Pai.

    A iluminação espiritual pode ser alcançada por aqueles que constantemente vivenciam a consciência da presença da perfeição, e continuamente traduzem as aparências para a Realidade. Todos os dias e noites nos defrontamos com aparências desarmoniosas, e estas devem ser imediatamente traduzidas pela nossa compreensão da "nova língua", a linguagem do espírito.

    Todos os acontecimentos do nosso dia-a-dia nos oferecem novas oportunidades de usarmos nossa compreensão espiritual, e cada uso dessas faculdades espirituais resulta em maior percepção espiritual que, por sua vez, nos revela sempre mais e mais da luz da Verdade.

    "Orai sem cessar... e conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará."

   Reinterprete as aparências e os fatos da vida diária nos termos da nova língua, a língua do espírito, e a consciência sofrerá uma expansão contínua, até que a tradução ocorra automaticamente, sem a necessidade de se pensar.

   Isto tornar-se-á um estado habitual de consciência, uma percepção constante da Verdade. Só desse modo poderemos ver nossa vida se desdobrar com harmonia a partir do centro do nosso ser, sem que para isto precisemos conduzir qualquer pensamento. Nossa vida, em vez de ser uma sequência de "demonstrações", tornar-se-á o feliz, harmonioso e natural desdobramento do bem. No lugar dos contínuos esforços para atrair o bem, vê-lo-emos emanar visivelmente a partir das profundezas do nosso próprio ser sem esforço consciente de nossa parte, quer físico quer mental. Não mais dependeremos de pessoas ou circunstâncias, nem mesmo do nosso esforço pessoal. A iluminação espiritual nos permite abandonar os esforços pessoais e confiar cada vez mais na Divindade, que se revela e desdobra como cada um de nós.

    A iluminação é o processo do nosso retorno para a casa do Pai. Precisamos voltar a nossa atenção para esse retorno para casa, em nos reaproximarmos de Deus por meio do nosso amor incondicional. Para tanto precisamos manter a  vigilância dos nossos pensamentos, sentimentos e emoções ininterruptamente. Só assim conseguimos redirecionar todo o nosso ser para Deus. Não precisamos esperar a morte para que aconteça o nosso retorno para casa, não, a qualquer momento isso pode acontecer conosco ainda em vida.  Deus é o nosso lar prometido e esperado, é a nossa terra prometida. Somos os filhos pródigos retornando ao nosso legitimo lar. 


Fico por aqui.

 

- O Efeito Sombra

                                               

                                                         Introdução

O conflito entre quem somos e quem queremos ser encontra-se no âmago da luta humana. A dualidade, na verdade, está no centro da experiência humana. A vida e a morte, o bem e o mal, a esperança e a resignação coexistem em todas as pessoas e manifestam sua força em todas as facetas da vida. Se sabemos o que é a coragem, é porque também experimentamos o medo; se podemos reconhecer a honestidade, é porque já encontramos a falsidade. No entanto, a maioria de nós nega ou ignora nossa natureza dualista.

Caso estejamos vivendo sob a suposição de que somos apenas de um jeito ou de outro, dentro de um espectro limitado de características humanas, então, precisamos questionar por que, atualmente, muitos de nós estamos insatisfeitos com a nossa vida. Por que temos acesso a tanta sabedoria e, ainda assim, não temos a força e a coragem para agir segundo nossas boas intenções, tomando decisões eficazes? E, mais importante, por que continuamos a nos expressar de maneiras contrárias aos nossos valores e a tudo aquilo em que acreditamos?

Vamos mostrar que isso ocorre porque não examinamos nossa vida, nosso eu mais obscuro, o eu sombrio, onde está escondido nosso poder esquecido. É ali, nesse local mais improvável, que encontramos a chave para destrancar a força, a felicidade e a capacidade de viver nossos sonhos.

Fomos condicionados a temer o lado obscuro da vida, assim como o nosso. Quando nos pegamos em meio a um pensamento sombrio ou tendo um comportamento que julgamos inaceitável, corremos como uma marmota ao buraco no chão e nos escondemos, torcendo e rezando para que aquilo desapareça antes de nos aventurarmos a sair novamente. Por que fazemos isso? Porque tememos, independentemente do quanto nos esforcemos, jamais conseguir escapar desse nosso lado. E, embora ignorar ou reprimir esse lado sombrio seja a norma, a verdade soberana é que correr da sombra apenas intensifica seu poder. Negá-la apenas conduz a mais dor, sofrimento, tristeza e sujeição. Se falharmos em assumir a responsabilidade de extrair a sabedoria que está oculta no fundo de nossa consciência, a treva assume o comando e, em vez de sermos capazes de assumir o controle, a escuridão acaba nos controlando, provocando o efeito sombra.

Então, o lado obscuro passa a tomar as decisões, tirando-nos o direito a escolhas conscientes, seja quanto ao que comemos, ao tanto que gastamos ou aos vícios a que sucumbimos. Nosso lado sombrio nos incita a agir de forma que jamais imaginamos e a desperdiçar a energia vital em maus hábitos e comportamentos repetitivos. A obscuridade interior nos impede de expressar inteiramente o nosso eu, de falar nossa verdade e viver uma vida autêntica. Somente ao abraçar a nossa dualidade é que nos libertamos dos comportamentos que poderão potencialmente nos levar para baixo. Se não reconhecermos integralmente quem somos, é certo que seremos tomados de assalto pelo efeito sombra.

O efeito sombra está por toda parte. A prova de sua disseminação pode ser vista em todos os aspectos da vida. Lemos sobre ele on-line. Podemos vê-lo nos noticiários da TV e também em amigos, familiares e estranhos na rua. E talvez possamos reconhecê-lo de forma mais expressiva em nossos pensamentos, comportamentos, e senti-lo nas interações que fazemos com os outros. Receamos que, se lançarmos luz nessa escuridão, isso nos fará sentir uma imensa vergonha ou, até pior, nos levará a expressar nossos piores pesadelos. Tornamo--nos temerosos quanto ao que podemos encontrar se olharmos dentro de nós mesmos; portanto, em vez disso, escondemos a cabeça e nos recusamos a enfrentar o lado sombrio.

Mas este livro revela uma nova verdade — compartilhada com base em três perspectivas transformadoras: o oposto do que tememos é, de fato, o que acontece. Em vez de vergonha, sentimos empatia. Em vez de constrangimento, ganhamos coragem. Em vez de limitação, experimentamos a liberdade. Mantida oculta, a sombra é uma caixa de Pandora repleta de segredos, que tememos destruírem tudo o que amamos e gostamos. Porém, se abrirmos a caixa, descobrimos que aquilo que está ali dentro tem o poder de alterar radicalmente nossa vida, e de forma positiva. Sairemos da ilusão de que nossa obscuridade nos dominará e, em vez disso, veremos o mundo sob uma nova luz. A empatia que descobrimos por nós mesmos dará a centelha de ignição para nossa confiança e coragem  à medida que abrirmos nosso coração a todos ao redor. O poder que desencavamos nos ajudará a confrontar o medo que esteve nos segurando e nos incitará a seguir adiante, rumo ao mais alto potencial. Longe de ser assustador, abraçar a sombra nos concede uma plenitude, permite que sejamos reais, reassumindo nosso poder, libertando nossa paixão e realizando nossos sonhos.

Este livro nasceu de um desejo de iluminar as inúmeras dádivas da sombra. Nas páginas seguintes, cada um de nós, autores, vai abordar o assunto a partir de nossa perspectiva singular, como professores. Nossa intenção é fornecer um entendimento compreensivo e multifocal de como a sombra nasce dentro de nós, como ela funciona em nossa vida e, mais importante, o que podemos fazer para descobrirmos as dádivas de nossa verdadeira natureza. Prometemos que, após ler este livro, você nunca mais verá seu lado sombrio da mesma maneira.

Na primeira parte, Deepak Chopra nos dá uma visão abrangente de nossa natureza dualista e oferece uma receita para nos levar de volta à totalidade. Pioneiro da mente/corpo, Chopra já transformou milhões de vidas com seus ensinamentos. Sua abordagem holística dessa natureza divisora da sombra é, ao mesmo tempo, fundamental e iluminadora.

Na segunda parte, recorro a quase quinze anos de magistério levando o Processo da Sombra (The Shadow Process) mundo afora, para oferecer um exame acessível, porém profundo, do surgimento da sombra, de seu papel na vida diária e de como podemos recuperar o poder e a luminosidade de nossa natureza autêntica.

Na terceira parte, Marianne Williamson toca nosso coração e nossa mente com uma investigação estimulante da ligação entre a sombra e a alma. Professora espiritual renomada internacionalmente, Marianne nos pega pela mão e nos conduz pelo terreno acidentado da batalha entre o amor e o medo.

Cada um de nós chega a ele com anos de experiência e uma esperança profunda e sincera de poder iluminar a sombra de uma vez por todas, pois, se não nos opusermos à força da sombra e integrarmos sua sabedoria, ela tem o potencial para continuar a lançar destruição em nossa vida e nosso mundo. Quando falhamos em admitir nossas vulnerabilidades e reconhecer maus comportamentos, inevitavelmente sabotamo-nos quando estamos prestes a alguma realização pessoal ou profissional. Então, a sombra ganha. Quando agimos motivados por uma raiva desproporcional ao falar com os filhos, a sombra ganha. Quando traímos as pessoas amadas, a sombra ganha. Quando nos recusamos a aceitar nossa verdadeira natureza, a sombra ganha. Se não focamos a luz ao nosso eu mais alto, na obscuridade de nossos impulsos humanos, a sombra ganha. Até que aceitemos tudo o que somos, o efeito sombra terá poder para retardar nossa felicidade. Se passar sem reconhecimento, a sombra nos impede de ser plenos, de alcançar nossos melhores planos, e nos faz viver uma vida pela metade. Nunca houve uma época melhor para se criar um novo léxico para iluminar a sombra e finalmente entender o que tem sido tão difícil de ver e explicar.

O trabalho com a sombra, como descrito neste livro, é mais que um processo psicológico ou uma brincadeira intelectual.

É uma solução prescritiva para problemas não resolvidos. É uma jornada transformadora que vai além de qualquer teoria psicológica, porque considera o lado sombrio uma questão humana, uma questão espiritual que todos nós precisamos resolver se quisermos ter uma vida na qual nos expressemos por completo. Enfim entenderemos por que não somos melhores nem piores que ninguém, não importam cor, experiência, orientação sexual, aparência ou o passado. Não há ninguém no mundo que não tenha um lado sombrio e, quando levada a sério e compreendida, a sombra pode gerar uma nova realidade que irá alterar a forma como nos sentimos em relação a nós mesmos, ao nosso exercício de pais, à maneira como tratamos nosso parceiro, como interagimos com os membros de nossa comunidade e como nos engajamos com outras nações.

Acredito que a sombra seja um dos maiores presentes disponíveis para nós. Carl Jung a chamava de sparring, ou "parceira de treino de boxe"; ela é a oponente dentro de nós que expõe falhas e aguça habilidades. É a professora, o treinador, o guia que nos apoia no descobrimento de nossa verdadeira magnificência. A sombra não é um problema a ser resolvido ou um inimigo a ser vencido, mas um campo fértil a ser cultivado. Quando mergulharmos as mãos em seu solo rico, descobriremos as sementes potentes da pessoa que mais desejamos ser. Esperamos, sinceramente, que você ingresse nessa jornada, pois sabemos o que nos espera lá dentro.  Debbie Ford. Continua...









- O Que é a Verdade?

 O Que é a Verdade?

Parafraseando Heráclito, podemos dizer que somente estando prontos para receber o inesperado poderemos avançar para uma possível verdade – e o inesperado está necessariamente no novo, não no que já é conhecido. (Heráclito ou Heráclito de Éfeso, viveu aproximadamente 540 a.C. - 470 a.C.) foi um filósofo pré-socrático considerado o "Pai da dialética".)

Portanto, para que conheçamos ou cresçamos no conhecimento da verdade, precisamos estar dispostos a explorar o desconhecido. Só que aqui temos um problema, o desconhecido é amedrontador. A maioria de nós não evolui no conhecimento, por medo do que possa encontrar no desconhecido. Pois isso é um quebra de paradigma.

Pilatos perguntou a Jesus: “O que é a verdade”? Essa pergunta crucial, de certa forma, permanece até hoje sem resposta, principalmente no que se refere ao sentido absoluto. O que é verdade para uns, não o é para outros.  Mas de uma coisa podemos ter certeza, a verdade liberta. Não há mínima possibilidade de alguém alcançar a verdadeira liberdade, a não ser na verdade.  Mas o que é a Verdade?  De uma forma superficial, a verdade é a ausência da mentira, é  a propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade.  Mas onde é que a mentira termina para que a verdade comece? E ninguém pode ser feliz a não ser pela verdade, pois a mentira escraviza e adoece a alma. 

A palavra verdade pode ter vários significados, desde “ser o caso”, “estar de acordo com os fatos ou a realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão. Usos mais antigos abrangiam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter. Assim, "a verdade" pode significar o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores. Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural, artes, filosofia e a própria razão. Como não há um consenso entre filósofos e acadêmicos, várias teorias e visões acerca da verdade existem e continuam sendo debatidas.

O primeiro problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa, qual o portador da verdade (em inglês truth-bearer). Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade. Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem. Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagens formais.

Para Nietzsche, por exemplo, a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque não se pode alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira. Daí seu texto "como filosofar com o martelo".

Mas para a filosofia de René Descartes a certeza é o critério da verdade.

Quem concorda sinceramente com uma frase está se comprometendo com a verdade da frase. A filosofia estuda a verdade de diversas maneiras. A metafísica se ocupa da natureza da verdade. A lógica se ocupa da preservação da verdade. A epistemologia se ocupa do conhecimento da verdade.

Há ainda o problema epistemológico do conhecimento da verdade. O modo como sabemos que estamos com dor de dente é diferente do modo como sabemos que o livro está sobre a mesa. A dor de dente é subjetiva, talvez determinada pela introspecção. O fato do livro estar sobre a mesa é objetivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos. Há ainda a distinção entre verdades relativas à posição de alguém e verdades absolutas.

Os filósofos analíticos apontam que a visão relativista é facilmente refutável.

A refutação do relativismo, segundo Tomás de Aquino, baseia-se no fato de que é difícil para alguém declarar o relativismo sem se colocar fora ou acima da declaração. Isso acontece porque, se uma pessoa declara que "todas as verdades são relativas", aparece a dúvida se essa afirmação é ou não é relativa. Se a declaração não é relativa, então, ela se auto-refuta pois é uma verdade sobre relativismo que não é relativa. Se a declaração é relativa, conclui-se que a declaração "todas as verdades são relativas" é uma declaração falsa.

Por outro lado, se todas as verdades são relativas, incluindo a afirmação de que "todas as verdades são relativas", então, o interlocutor não é obrigado a crer na afirmação. Ele é livre para acreditar, inclusive, que "todas as verdades são absolutas"

Tipos de verdade

A verdade é uma interpretação mental da realidade transmitida pelos sentidos, confirmada por outros seres humanos com cérebros normais e despidos de preconceitos (desejo de crer que algo seja verdade), e confirmada por equações matemáticas e linguísticas formando um modelo capaz de prever acontecimentos futuros diante das mesmas coordenadas.

Verdade materialé a adequação entre o que é e o que é dito. Verdade formalé a validade de uma conclusão à qual se chega seguindo as regras de inferência a partir de postulados e axiomas É uma verdade analítica a frase na qual o predicado está contido no sujeito. Por exemplo: "Todos os porcos são mamíferos". É uma verdade sintética a frase na qual o predicado não está contido no sujeito.

Sofisma é todo tipo de discurso que se baseia num antecedente falso tentando chegar a uma conclusão lógica válida. (Wikipédia)

A verdade, porém, continuará a ser verdade, independentemente do vosso nível de compreensão.

A verdade continua sendo a verdade independente de eu crer nela ou não. ... se o que eu creio não for a verdade a minha crença não fará com que o objeto do meu crer, seja verdade.

Significa que é ilógico basear a nossa crença (ou incredulidade) acerca de qualquer tema, numa realidade estática.

A verdade suprema deve ser encontrada dentro de nós, mas o estudo de uma variedade de fontes de informação ajuda você a despertar e lembrar sua verdade interior.

Quanto mais você se instruir, mais compreenderá de onde tudo vêm e mais óbvias se tornarão as coisas e aí você começará a ver as ilusões por todos os lados. Você precisa saber da verdade, procurar a verdade, e a verdade te libertará. A verdade é uma só, mas é como um diamante tem inúmeras facetas. Cada ser humano enxerga a faceta que for capaz de compreender no momento atual. O problema é que as pessoas acham que uma só faceta é verdade completa. 

[Nota: Quero colocar aqui muito mais sobre a verdade. Se você estiver disposto, podemos juntos adentrar o desconhecido, explorar novos horizontes e alcançar muito mais da verdade...]

 Se você tiver disposição, curiosidade e vontade bastante, quero te desafiar aqui, para colocar em debate, (no comentário abaixo), uma verdade que você entende por absoluta, e então vamos checá-la juntos para nos certificarmos se de fato ela é absoluta, ou não. Você, como eu, pode ser surpreendido.  

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Um grande pensador asiático disse: “Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.”

 

E Conhecereis a Verdade, e a Verdade Vos Libertará, aqui

Por que precisamos nos reconectar com Deus?       No âmago da eternidade , a existência humana teve um momento de rebeldia em relação ao bo...