Lição 01
Somos muito mais do que apenas podemos ver e tocar fisicamente.
A constituição do ser humano
vai muito além da parte física, fato que não era ignorado pelas antigas e
sábias formas de medicina egípcias, chinesas, indianas entre outras.
Para a perfeita compreensão dos
temas tratados no curso, iremos falar um pouco sobre os corpos ou veículos que
formam o conjunto do ser humano, assim como o que anima ou dá vida a esses
veículos.
É a morte desse veículo.
Corpo vital é a
parte tetradimensional do corpo físico, ou seja, é um correspondente
intimamente ligado ao corpo físico que porém não é visível ao olho humano.
O corpo vital também é
conhecido como aura, corpo etérico ou ainda, no oriente, lingan sarira.
É esse corpo que dá vitalidade
e calor ao corpo físico e, quando começa a se deteriorar (pois também está
sujeito ao tempo), o corpo físico seguramente irá pelo mesmo caminho. Quando da
morte do corpo físico o corpo vital também se desintegra.
Corpo astral é o
veículo com o qual nos expressamos no mundo astral ou mundo dos sonhos.
Este veículo não está sujeito
ao tempo, não morre e nem se desintegra quando ocorre a morte física.
Este corpo é ligado ao corpo
físico pelo cordão de prata, também chamado de fio da vida e, no oriente, de
Antakarana. É um fio de energia que somente é rompido no momento da morte
física.
Com o corpo astral podemos
atuar conscientemente fora do corpo físico e visitar os diversos lugares do
mundo astral ou mesmo do mundo físico. É o que se conhece por desdobramento
astral, projeção astral, sonho lúcido, etc., o que, aliás, será tratado com
detalhes no decorrer deste curso.
Corpo mental é o
veículo com o qual nos expressamos no mundo mental, que também se encontra na
quinta dimensão, por isso assim como o
corpo astral não morre nem se desintegra quando ocorre a morte física. O corpo
mental está relacionado aos nossos pensamentos e funcionalismos cerebrais.
Acima citamos os veículos ou
corpos que possuímos.
Abaixo veremos o que anima
esses veículos, o que os dá vida, o que realmente somos interiormente.
Essência, consciência ou alma
é de fato o que temos de mais nobre. É uma parte divina que se
expressa nas diferentes dimensões através dos veículos acima citados. No
oriente a Essência é também conhecida por Budhata.
É o que realmente somos, mas
infelizmente está demasiada adormecida e aprisionada em nossos muitos defeitos
psicológicos (que também podemos chamar de eus) e dificilmente consegue se
expressar.
A
essência é imortal.
Em uma criança recém-nascida a
Essência se expressa livre dos defeitos psicológicos, o que torna essas
crianças belas, inocentes e adoráveis.
Infelizmente, com o passar dos
anos, a Essência volta a ser aprisionada nos eus, e aquela beleza espontânea
vai se acabando.
Quando dizemos que a Essência
volta a ser aprisionada, nos referimos ao fato de que quando nascemos estamos
na verdade vindo de uma existência anterior, na qual a Essência já estava
aprisionada pelos defeitos psicológicos. Veremos isso com mais profundidade nas
lições seguintes.
Ego é o conjunto de todos os nossos defeitos
psicológicos, também chamados de eus ou detalhes do ego. Apesar de ser de
natureza inumana também é o que somos.
Como a Essência aprisionada
dificilmente se expressa, quem atua em nós quase na totalidade do tempo é o
ego.
No gráfico anterior vimos que
temos:
- 3% de Essência livre (porém
adormecida).
- 97% de Essência aprisionada
nos diferentes eus.
Os eus são como muitas pessoas
vivendo dentro de nós, cada qual com suas próprias vontades, opiniões, desejos,
pensamentos, etc. Cada uma dessas “pessoas” luta pela supremacia, para ser o
comandante da máquina humana.
Seria como se a máquina humana
fosse um navio tripulado por muitas pessoas, as quais estão constantemente
lutando entre si para ser o comandante e pilotar o navio.
O ego é pluralizado, é o
conjunto de muitíssimos eus ou defeitos psicológicos que foram criados e são
alimentados por nós mesmos.
O
ego não morre quando ocorre a morte do corpo físico, segue vivendo na quinta
dimensão. Quando a essência retorna em um novo corpo físico o ego torna a se
reincorporar neste novo organismo e continua mantendo a essência adormecida e
aprisionada. Nota minha: o Ego só deixa a pessoa na iluminação. Ele
transcende a morte através do corpo astral e mental.
Não há nada de divino ou
superior no ego. Sem sombra de dúvida o ego é a causa de nossos sofrimentos,
inconsciência e limitações.
Felizmente o ego pode ser
eliminado de nós e por nós mesmos, de forma voluntária e consciente.
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